Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Arte em Nova York

 

 

Em Nova York, <a name='incorrect' class='incorrect'>projeto</a>  de <a name='incorrect' class='incorrect'>Frank</a>  <a name='incorrect' class='incorrect'>Lloyd</a>  <a name='incorrect' class='incorrect'>Wright</a>  impressiona pela inovação     Em Nova York, projeto de Frank Lloyd Wright impressiona pela inovação.

De início, os artistas temiam que a arquitectura espectacular acabasse colocando as próprias obras em segundo plano. "Pelo contrário", respondeu Wright às suas críticas. "Edifício e pinturas constituem juntos uma sinfonia ininterrupta, belíssima, nunca vista antes no mundo da arquitectura ."

Mas Wright não pôde comprovar sua opinião.

Quando a construção foi concluída, em 1959, tanto o arquitecto quanto seus empregados

já haviam falecido.

 Anos mais tarde, constatou-se que não apenas a estrutura externa da construção era ousada, assim como sua estática. Pouco após a conclusão das obras, o edifício já apresentava rachaduras.

Desde 2005, o prédio passa por um conjunto de restauros.

O Guggenheim de Nova Iorque acolhe actualmente uma retrospectiva do artista chinês Cai Guo-Qiang Quanzhou , 1937), na qual se exibem mais de 80 obras realizadas entre 1980 e os nossos dias.

A exposição apresenta-se sob o título “I want to believe ”, uma clara alusão a algumas das ambiguidades próprias da sua ocupação artística, assim como à curiosidade que sente por conhecer e decifrar o universo e a sua componente espiritual, questionando-se sempre a situação social estabelecida.

Nesta exposição, tal como em todo o seu trabalho, Guo-Qiang apresenta a criação artística como uma experiência que consiste em mostrar aquilo que está oculto, o que existe para além de toda a crença.

Para isso, aborda distintos tópicos extraídos do folklore , do feng-shui , da medicina chinesa, dos mitos ou contos de fadas, assim como temas relacionados com o big bang ou o apocalipse nuclear.

A obra de Cai Guo-Qiang tem muita aceitação a nível internacional, já que é considerado um dos artistas contemporâneos que conseguiram dar uma volta importante à criação actual, inovando tanto nos seus formatos como no plano conceptual.

No início da sua carreira, pelos anos 80, Guo-Qiang começa a criar os seus famosos desenhos realizados através de explosões de pólvora - alguns deles exibem-se agora na mostra -, com os quais consegue transmitir a espontaneidade própria dos fenómenos naturais.

Muito interessado por questões como a instabilidade ou a energia, consegue com estes desenhos vincular conceptualmente o espectador com a obra, através de um processo de criação artística que nasce de um caos inicial, gerado pela explosão que os cria.

Partindo destas peças, o artista logo se centra nas explosões em si mesmas, que realiza para eventos pontuais como bienais de arte. As primeiras apenas duravam uns segundos, enquanto que na actualidade, graças a um equipamento multidisciplinar e ao apoio tecnológico, as suas explosões podem chegar a prolongar-se durante vinte minutos.

Estes eventos têm uma estreita relação com a Land Art , a arte conceptual e a performance; mas alcançam uma nova dimensão que é, precisamente, o que HA LOGRADO o reconhecimento da sua obra em todo o mundo.

 A exposição conta também com um grande número de fotografias que imortalizam alguns destes eventos, como The Century with Mushroom Clouds:

 Project for the 20th Century (1996) ou Tornado: Explosion Project for the Festival of China (2005).

Graças à sua formação multidisciplinar e à constante procura de novas formas de expressão, actualmente Cao realiza também instalações.

A sua sensibilidade funde-se com os seus princípios estéticos e a importância que confere ao espaço, dando lugar a peças muito dinâmicas das quais se vale para abordar alguns temas polémicos, como a queda do muro de Berlim ou os atentados terroristas.

25 comentários

Comentar post

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2012
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2011
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2010
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2009
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2008
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2007
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub