Há já dois anos escrevi um artigo que o Expresso achou dever publicar com o título – “O PPM morreu!”.
Sem querer sequer recordar argumentos, o meu ligeiro epitáfio sublinhava aquilo que os portugueses já tinham descoberto ou sobre o qual não tinham sequer duvidado.
A originalidade dos fundadores do PPM (o país não estava provavelmente preparado para uma espécie de “Bloco” mais à direita), soçobrou nos escombros da AD, com a saída amuada dos mesmos fundadores.
O Partido não conseguiu escapar ao seu principal pecado original – o de ter encontrado um instrumento de “ataque” ao Governo (um partido) para fazer “vencer” um novo modelo de Chefia de Estado.
Mais recentemente, no estertor que muitos partidos com história acabaram por ter, o PPM terminou naquelas praças onde pontificam vagabundas personagens à espera de um qualquer protagonismo.
No caso do PPM, um janota, lisboeta e fadista, pendurado em cima de uma pequena freguesia açoriana, arrematou o partido e conseguiu convencer o “social” Santana de que o PPM merecia ter lugares no parlamento.
Santana confundindo a floresta monárquica com a árvore do Partido acedeu. Com a queda de Santana o PPM, apesar da sobrevivência física (e outras diatribes) do fadista, morreu de morte confirmada.
Ontem lendo o sempre actualizado Diário Económico percebi que o PPM tinha ressuscitado. De facto pela poderosa influência americana o PPM apareceu travestido em instrumento de medição de audiências, com o sugestivo designativo de “Personal People Meter”.
O propósito deste renovado PPM (que, já agora, é portátil) é detectar automaticamente o áudio que rodeia a pessoa, seja televisão, rádio ou mesmo Internet.
E pronto temos um PPM ressuscitado. Eu próprio confesso que não pensei ter que desejar longa vida e excelente desempenho ao PPM …desta Bússola do Norte.
Por falar em Norte e em movimento monárquico. Quem substituiu o PPM na representação do movimento monárquico, há já 14 anos, foi a Causa Real, talvez a única Organização politica com estruturas em todos os distritos portugueses que é dirigida a partir do Norte.
Confessem meus amigos que esta temerata resistência ao centralismo é indiciadora de que lidamos com gente “mesmo Boa” – do Norte (Ermesinde incluído) ou que gostam do Norte. Vale a pena conhecer os rapazes.
Ao derrotar o Marselha, no Dragão, por 2-1, o FC Porto assumiu a liderança isolada do grupo A da Champions e tem praticamente garantida a passagem à fase seguinte da prova.
Ao perder com o Celtic, em Glasgow, por 1-0, o Benfica isolou-se no último lugar do grupo B e depende de um milagre para poder continuar nas competições europeias.
Ao empatar com o Roma, no Alvalade XXI, por 2-2 o Sporting consolidou o terceiro lugar do grupo F e não deve deixar escapar a qualificção para a Taça UEFA.
Este conjunto de resultados vem provar o que espíritos mais perspicazes já alertavam desde o Prater de Viena, em 1987, o Olímpico de Sevilha, em 2003, e a Arena de Gelsenkirchen, em 2004.
Está à vista de todos. O monstruoso processo Apito Dourado tem ramificações internacionais.
A procuradora geral ajunta Maria José Morgado não pode esperar nem mais um segundo. Tem de avisar a Interpol e denunciar esta medonha conspiração internacional que tem epicentro na mafiosa cidade do Porto!
Metam já (ou pelo menos quanto antes) as palavras chave «fruta» e «café com leite», declinadas em todas as línguas dos países filiados na UEFA, no sistema pan-europeu de escutas telefónicas a árbitros.