Lisboa e a Caixa Geral dos Impostos
500 milhões ou 400 milhões pouco importa. Não são estes 100 milhões ( coisa pouca...) que fazem a diferença.
Também o suposto aumento do endividamento da Câmara de Lisboa ( a Câmara mais endividada do país...) não é o que faz a diferença.
Quem tentou situar a polémica nestas duas vertentes sabia bem o que fazia , sabendo melhor que não é nada disto que está em questão e que é fortemente criticável.
400 ou 500 milhões que se pedem de empréstimo para pagar dívida vencida ( e não pagam toda , que Lisboa tem muitos mais credores...) claro que não contribuem para o aumento do endividamento da Câmara. Como até servem para fingir que o diminuem se se apresentarem engenharias fantasiosas sobre as taxas de juro do antes e do depois.
O que faz realmente a diferença (e foi camuflado com a discussão estribada nas duas vertentes referidas...) é a forma como a Caixa Geral de Depósitos se prestou a esta habilidade do ex- ministro socialista e actual presidente da CML..
È nesta passadeira que a CGD ( que é de todos nós e não só dos lisboetas...) estendeu à Câmara de Lisboa , quando para o resto do país o que faz é tirar o tapete , que reside a grande diferença que nos choca a todos e que torna o negócio que deu à costa em Lisboa uma vergonha nacional.
Com as restantes Câmaras portuguesas enfiadas numa camisa de sete varas, há sempre um Vara em Lisboa disponível para abrir os cordões à bolsa aos amigos do partido capital.
Que falta nos faz um génio como António Silva capaz de reeditar hoje o Costa da Caixa como o remake do Costa do Castelo. Mas em termos do cinema português o que está a dar são obras primas como aquela em que dá a cara ( entre outras coisas , ao que me dizem...) a pequena actriz que foi mandatária da juventude do António Costa na campanha de Lisboa.
Não é que isto anda tudo ligado ?
Exército de Salvação Nacional
Batalhão Bússola
Marisqueira do Miguel - Matosinhos City
Manuel Serrao