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Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

A polícia do Porto não presta?

Saúdo todos os participantes nesta Bússola e faço-o na consciência de uma ausência relativamene longa e pela qual começo por me penitenciar... Assim sendo, também teria que ter um motivo forte para recomeçar a minha "postulação" - prometo que serei assíduo - e ele foi-me dado hoje pelo presidente da Câmara do Porto.

Pois o edil atira-se de "faca nos dentes" à Polícia Judiciária portuense - "não é a primeira vez que a PJ/Porto falha", afirma. De facto, não é a primeira vez que Rui Rio mostra desagrado pela actuação das autoridades policiais do Porto, seja porque não tratou os arrumadores tão severamente como pretendia quer porque noutros casos as suas investigações não foram tão longe como desejaria...

O que me faz impressão não é propriamente a crítica à autoridade policial que, desde que seja legítima e dentro do enquadramento cívico necessário, é obviamente aceitável e até ´alutar. O que me incomoda é que seja o presidente da Câmara do Porto, o presidente da Junta Metropolitana do Porto, a trazer para a praça pública uma crítica tão mordaz e claramente excessiva a quem tentará o melhor que pode cumprir a sua missão. Parece-me até que caberia a quem representa o poder político autárquico do distrito o papel de "estranhar" que para resolver casos tão difíceis e mediáticos como este da "Violência ligado aos negócios da noite" ou até do Apito Dourado seja preciso entregá-los a alguém da capital... O problema é relativamente simples: ou no Porto não há polícias capazes ou eles são de algum modo coniventes com a situação. E, então, há que pedir responsabilidades a quem ao longo dos anos foi montando a máquina policial no distrito, lhe foi nomeando responsáveis e formando agentes... Não foi no Porto que isto aconteceu nem é sua a última responsabilidade. De certeza.

O que há que exigir é mais e melhores agentes e inspectores, mais meios e condições, e melhor direcção. Atacá-los, humilhá-los na praça pública não me parece razoável e muito menos proveitoso... A não ser politicamente, especialmente junto da opinião pública mais a Sul sempre pronta a juntar a sua voz a quem critique o Porto e o Norte.

6 comentários

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    Rogério Gomes 14.12.2007

    Caro CCOR. Seja bem vindo à discussão e, apesar de não o conhecer, deixe-me dizer-lhe que convém ler exactamente o que os outros escrevem e não partir para suposições ou pré-concepções erradas. Eu nada tenho contra o dr. Rui Rio, com quem tenho até um relacionamento pessoal afável e antigo. O que eu estranho - repito, "estranho" e nada mais do que isto - é que o presidente da Câmara do Porto venha publicamente atacar a PJ/Porto, pondo em causa a sua credibilidade e a confiança que os cidadãos têm que ter nas forças policiais que é suposto protegerem a nossa vida pública. As suas afirmações, que não estão completamente reproduzidas no seu post, põem de facto em causa institucional e profissionalmente a Polícia Judiciária do Porto que, ao que sabemos, não é propriamente constituída por malfeitores, ineptos ou vendidos. Ao que sabemos...
    Quanto ao facto de o procurador ter optado por uma estratégia de nomear "equipas especiais para casos especiais" eu também estou de acordo... Mantendo a estranheza de não se encontrar no Porto ou no Norte quem pudesse integrá-las. E, repito, ou se confia ou não se confia nas nossas polícias...De resto, é conhecida (e legítima) a ambição nacional de Rui Rio e seria demasiado ingénuo pensar que estas suas declarações não se inserem na construção de uma imagem política que tenha acolhimento na opinião pública dominante na capital onde, aliás, já goza de grande benevolência.
    Tudo o resto, tirando os insultos a que obviamente não respondo, são opiniões eventualmente diversas da minha, embora a maior parte das vezes não as perceba - culpa minha, certamente.

    P.S. Não sou portista nem nascido no Porto. O futebol interessa-me muito como desporto e espectáculo, percebo-o como fenómeno identitário (clubite), como veículo de construção de imagem e como tal negócio ou instrumento de política,mas não me parece interessante para afirmar ou ifirmar qualidades pessoais, de grupo ou regionais e muito menos pretexto para insultos.
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    Pedro Barbosa Pinto 14.12.2007

    Caro Rogério Gomes,

    Parece-me poder ler aqui resposta ao meu comentário. Desde logo a saudação “Caro Ccor” até ao momento só eu a tinha usado dirigindo-me a si. Depois não vejo nos comentários do Ccor referências especiais ao futebol. Com certeza que respondia ao meu comentário, o qual não é de maneira nenhuma insultuoso. Diria Sócrates com ar indignado: – Ao contrário! Ao contrário!

    Quando aqui diz ao Ccor - "As suas afirmações, que não estão completamente reproduzidas no seu post,..." (suas, de Rui Rio) - foi exactamente a critica que lhe fiz e está-me a dar razão porque podemos pegar em afirmações de quem quisermos retirando-as do contexto para atacar quem quisermos. Mas aceitemos que a responsabilidade dum jornalista no que escreve será bem maior que a do Ccor.

    O Rogério Gomes não me conhece (leio o meu nome naquele Ccor) mas eu vou-o conhecendo porque é muitas vezes visita de minha casa através do Porto Canal já que as conversas que promove são duma maneira geral interessantes para os portuenses. Saiba no entanto que me limitei a comentar o seu texto que li atentamente e que a ver pelos comentários (não bajulações ou insultos) até agora manifestados, pareço ter interpretado como a maioria.

    Resta-me acrescentar que, enquanto lia esta sua resposta ao Ccor, pareceu-me sentir no ar um cheirinho bom a sabonete, como de alguém acabado a sair do duche.

    Cumprimentos,

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    Pedro Barbosa Pinto 14.12.2007

    Caro Rogério Gomes,

    Desculpe mas ainda tinha uma pergunta para si:

    Costuma tratar por Caro e dar boas vindas a alguém que começa por lhe chamar “Pequenino, ridículo , simplório, provinciano, …” ? Ou estava a ser hirónico?

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    ccor 14.12.2007

    Caro Pedro Barbosa Pinto,
    apenas para lhe deixar uma achega. Quando diz "....“Pequenino, ridículo , simplório, provinciano, …” ....", não é verdade que Eu o tenha escrito em relação à pessoa do RG . Referia-me como é bom de ver ao post em si e não à pessoa.

    As razões que me levaram a tal classificação são fáceis de identificar e prendem-se acima de tudo com o facto de Eu pensar que aos RG deste país se exige mais do que aos CcoR , nomeadamente o tentar não instrumentalizar os "transmontanos" e, nesse aspecto o post do RG é demagógico e insultuoso , já para não lhe chamar outra coisa, se há dúvidas, basta ler RG quando afirma, "...junto da opinião pública mais a Sul sempre pronta a juntar a sua voz a quem critique o Porto e o Norte....". Que raio é isto? Não é pequenino, simplório e provinciano?

    É que apesar de eu não ser do Porto, ele, o Porto, também é meu que sou Português e não lhe quero mal, bem pelo contrário.

    Cumprimentos
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    Transmontano 14.12.2007

    Estava a referir-se, certamente, à grande puta que o pariu, lógicamente...
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