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Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

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Regionalização

Estão dispensados de ler este post os anti-regionalistas, as carpideiras, maldizentes, os moralistas e falsos moralistas, os que vêem segundas intenções em tudo de que o povo gosta, etc , etc .

Mais uma vez a Regionalização.

Porque votei e perdi uma vez, porque acredito que a sociedade evolui, porque acho que é essencial para o desenvolvimento sustentado e equilibrado do país, porque numa Europa cada vez mais competitiva é essencial.

Há dias - o Rogério Gomes já aqui deu nota disso - a Universidade do Porto organizou o 3º Encontro Porto Cidade Região.

Do encontro ressaltou uma coisa bem clara. Até aqueles que se mostraram cépticos noutros tempos relativamente à Regionalização entendem-na agora como essencial no combate "à tendência macrocéfala da decisão política" (Rui Rio) e um passo fundamental para a "emancipação política" (Carlos Lage ).

Tudo isto deve ser feito sem "lamúrias" (Reitor da Universidade do Porto).

O debate foi importante, vivo mas em circuito fechado. No Porto, com os do Porto, para os do Porto.

Até os jornais de grande circulação "atiraram" com isto para o "Local" ou "Porto"!...

Esteve cá é verdade, o Secretário de Estado das Cidades que se afirmou também ele ser pela regionalização.

A Regionalização não é um problema do Porto é de todo o país.

Um dos casos mais interessantes de evolução nesta matéria é o do actual Presidente da UNICER, como se sabe a maior cervejeira portuguesa, que tem sede em Leça do Balio-Matosinhos .

Ex-Deputado, alto dirigente do PP, figura activa na vida política, contundente nas atitudes foi convictamente anti-Regionalista .

Até vir para o Norte! Digo eu...

Ao fim de um ano por estas bandas já se diz regionalista. Porque será?

Simples. Teve que sair do centro de todas as decisões, em Lisboa, e mesmo tendo vindo gerir um grande grupo económico facilmente percebeu que a "ponte aérea" é uma realidade confrangedora para os de cá ou que por cá estão.

Já agora.

A semana passada escrevi aqui sobre a "libertação" das zonas ribeirinhas de Lisboa, Porto, Matosinhos e VNGaia das respectivas áreas portuárias.

Era um disparate legal que finalmente tinha sido reparado. E foi. O problema é que só foi regulamentado para Lisboa. Com grande festa Sócrates "devolveu" 14 quilómetros de Lisboa a António Costa.

Pois! 

A questão é simples.

Porque é que não se fez tudo ao mesmo tempo?

Será que alguma vez se vai fazer?

Ou será que ao resolver o problema de Lisboa já se entende que está tudo resolvido?

Sou pela Regionalização.

 

 

 

 

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