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Caros Bus sulistas
Convidado pelo próprio fui ontem ao Pavilhão Atlântico ver o concerto de Tony Carreira. Em dois dias esgotou aquele espaço. 15 mil pessoas em cada um dos dias. Não há muitos cantores que o possam fazer. Do staff disseram-me que se tivessem disponibilidade tinham solicitações para encher num terceiro dia o pavilhão o atlântico .
Havia gente de todo o país, e muitas que vieram de propósito do centro da Europa e até da África do Sul.
Para dizermos se gostamos ou não de alguma coisa temos de ir ver. Francamente, gostei do que vi.
Uma produção gigantesca, um palco arrasador , uma qualidade de som como poucas vezes tenho visto e ouvido, e um cantor que sabe o pé que tem para a bota que quer calçar.
O género musical não é o meu preferido mas há musicas que entram imediatamente no ouvido. E que até aprecio. Mas o mais importante é quem em duas horas e meia de espectáculo ,as 15 mil pessoas acompanharam de pé e com a cantar todas as letras que sabiam de cor.
Vibraram e saíram de coração cheio e feliz, algumas com lágrimas tal a emoção por terem a oportunidade de desfrutarem de horas de intensa e imensa satisfação.
Tony Carreira mantém uma humildade invencível . 20 anos depois de ter iniciado a carreira e que ontem festejava em tão gigantesco cenário, trata os fãs como se fossem da família.
No final do concerto faz o que a grande maioria não é capaz ou não quer fazer: Em vez de fugir por um corredor de óculos escuros e casaco comprido protegido por seguranças rumo a um qualquer topo de gama que o leve de regresso ao hotel, Tony Carreira, mantém-se no pavilhão o só sai quando der o ultimo autografo de uma interminável fila de fãs. Na véspera tinha saído do pavilhão atlântico duas horas depois do concerto acabar. Foi quando deu o último autografo.
Perguntei-lhe porque o fazia e disse com toda a sinceridade que só tem 20 anos de carreira de sucesso porque se não fossem os espectadores ele não existia.
Para além do espectáculo , sinceramente acho que não nos faz mal nenhum por vezes vermos estes exemplos que escapam ao nosso dia a dia.