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Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

O povo, os presidentes de câmara, os que gostam e os que não gostam deles

 

O Dia do Poder Local foi assinalado com a publicação dum estudo da Eurosondagem onde no essencial se "mostra" que os cidadãos, numa esmagadora maioria, gostam dos seus Presidentes de Câmara.

O estudo foi encomendado pela associação representativa dos municípios a ANMP - associação nacional de municípios portugueses, o que para muitos poderá parecer suspeito.

Não fazendo parte do universo visado exerço um cargo autárquico, por eleição, o que para alguns também lhes poderá fazer desconfiar.

São riscos!

Devo confessar que não me espantam, em nada, os resultados pelo contrário confirmam aquilo o que era uma convicção pessoal muito antiga.

Não me surpreende que o trânsito, segurança e acção social estejam no topo das preocupação dos portugueses. As pessoas "exigem" qualidade de vida...e bem.

Os Presidentes de Câmara, que os há também muito fraquinhos, são na sua generalidade competentes e sérios.

Daí o reconhecimento púbico.

Há um problema.

São mais expostos. Estão junto dos eleitores. São sufragados quase que diariamente. São mais fáceis de atingir. A opinião publicada, bem falante e com grandes tribunas, encontra sempre nos Presidentes de Câmara os alvos fáceis para os acusarem de todos os males que vêm ao mundo.

Lembro-me que o actual Presidente da República, Cavaco Silva, disse um dia que um escudo aplicado por uma autarquia era mais bem aplicado do que o mesmo escudo quando investido pelo poder central.

É uma verdade.

É igualmente verdade que foi o mesmo Primeiro Ministro, Cavaco Silva, que suspendeu a Lei das Finanças Locais "asfixiando" as autarquias.

O estudo também  conclui que o Poder Central deveria dotar as autarquias de mais meios financeiros.

O país mudou muito. Para melhor na maior parte dos casos.

Não é corrente ouvir dizer-se que uma das maiores conquistas do 25 d'Abril foi o Poder Local?

Apesar de tudo ainda há muito que fazer em áreas que não foram prioritárias durante anos como no ambiente, na cultura, educação, renovação e requalificação urbanas, etc, etc.

Veja-se a coincidência. Passaram 10 anos sobre a EXPO. O que é que sobrou depois da Festa? A renovação. O alargamento do espaço urbano qualificado.

Aqui, no exemplo da EXPO, entronca um dos maiores problemas da nossa democracia: a descentralização.

Só houve Expo porque foi em Lisboa!

O país tem que ser visto e Governado como um todo na igualdade de oportunidades. Isso não acontece hoje.

Daí haver regiões deprimidas... 

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