A grande lição do regresso da British Airways
Os 965 mil passageiros e os 5803 aviões (mais 11% que no mesmo período do ano anterior e o triplo da evolução nacional, que se situou nos 3,4% ) que, de Janeiro a Março deste ano, usaram o Sá Carneiro são a prova dos nove da justeza do investimento no novo aeroporto do Porto.
O regresso da British Airways tem um simbolismo superior à estatística. Em 2003, o Sá Carneiro era operado por seis companhias aéreas e oferecia 16 rotas. No final e 2007, já tinha 16 companhias e 56 rotas.
Quando decorriam as negociações para a Ryanair operar o Porto, a British Airways jogou para cima da mesa a cartada do “ou nós ou eles”. A ANA não cedeu à chantagem. Fez bem.
A “low cost” irlandesa foi uma das alavancas do fantástico ressurgimento de um aeroporto que estava moribundo.
A importância que o melhor aeroporto da Europa até cinco milhões de passageiros (categoria que não tardará muito a abandonar devido ao seu enorme sucesso) obrigou a British Airways a meter o rabo entre as pernas e partilhar com a Ryanair a rota Porto-Londres.
Jorge Fiel