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Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Bússola

A Bússola nunca se engana, aponta sempre para o Norte.

Joana Figueiredo

 

Desistiu de ser veterinária quando o pai a avisou que podia acabar num matadouro. Descobriu o Marketing através do irmão artista, que estudava no IADE. Trabalhou ao balcão de um loja de decoração, na contabilidade de uma construtora, na venda de aspiradores Rainbow  e numa empresa de comunicação antes de desembarcar, há oito anos, no Wall Street Institute, onde é responsável pelo Marketing ao nível ibérico

 

A mulher que vai pôr os espanhóis

a responder: “Por supuesto, I do!”

 

Nome:  Joana Figueiredo

Idade: 36 anos  

O que faz: Directora de Marketing  ibérica do Wall Street Institute

Formação: Licenciada em Marketing, com uma pós graduação em Gestão, no ISCTE, em 2007 (“É sempre bom voltar à escola”)

Família: Casada com um empresário, tem um filho com um ano e meio de idade

Casa: Andar na Estrela, Lisboa

Carro:  Citroen Picasso

Telemóvel:  iPhone

Portátil:  Dell

Hóbis:  Ir todas as semanas ao cinema (Amoreiras), estar com os amigos e viajar – há muita África nas rotas que já fez, S. Tomé, Namíbia, África do Sul, Moçambique…   

Redes Sociais: Facebook (“porque tem de ser, mas contrariada” e Linkedin (“Porque quero”)

Férias:  Entre Fevereiro e Março, costuma fazer uma semana na neve, por norma nos Alpes franceses. No Verão, faz parte da rotina passar uma semana na praia, em Moncarapacho, no Algarve. Ao longo do ano consegue arranjar sempre tempo para um short break, em Roma ou Paris. Este ano vai dar uma saltada à Áustria, aproveitando o pretexto do irmão (João, que é artista plástico) ir fazer uma exposição em Viena

Regra de ouro: “Carpe Diem”

 

 

“Vais acabar a trabalhar num matadouro ou, na melhor das hipóteses, numa clínica para cães e gatos”. Foi com esta frase, brutal mas hiper-realista, que o pai lhe tirou da cabeça a ideia de ser veterinária.

Nascida no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, no ano do 25 de Abril, filha mais nova (o irmão é quatro anos mais velho) do casamento entre dois empregados de escritório que se conheceram no mundo dos electrodomésticos (ambos trabalhavam na AEG), Joana sempre teve bom coração e adorou a bicharada.

Teve hamsters, periquitos, coelhos, um cão chamado Kiko (que tirou da rua) e, no início da adolescência, começou a privar com cavalos, no Jockey Club, o que só lhe reforçou a ideia de ser médica veterinária quando fosse grande.

Para a salvar da desorientação quanto ao futuro, em que caiu após o pai lhe ter desfeito o sonho de ser veterinária, valeu-lhe João, o irmão mais velho, que lhe trouxe do IADE, onde estudava, uns papéis a propósito de um curso de Marketing.

Habituou-se a ganhar o dinheiro para os seus alfinetes a atender dondocas numa loja de decoração (que no entretanto fechou), para os lados do Rato, durante os três meses das férias grandes de intervalo entre o final do secundário, feito no Maria Amália (Joana cresceu em Benfica) e o ano de caloira no IADE.

Fez o essencial do curso à noite. Durante o dia trabalhava na contabilidade de uma empresa alemã de construção civil, emprego que lhe foi duplamente útil, pois não só aprendeu coisas que lhe serviriam no futuro, como ainda por cima amealhou o dinheiro necessário para comprar o seu primeiro carro, um Fiat Punto cinzento escuro, que curiosamente lhe permitiu tomar consciência do terrível facto de que em meados dos anos 90 o Marketing não era ainda uma actividade conhecida por aí além…

Ia ela um dia, toda lampeira, no seu Punto, junto ao Estádio da Luz, quando um carro descuidado lhe bateu. No preenchimento da papelada, o polícia perguntou-lhe a profissão. Quando ela respondeu “estudante de marketing”, ele retorquiu: “Isso não existe”, o que a levou a sugerir: “Então ponha aí que sou cozinheira”.

Curso acabado (“sai-se com pouca prática”, comenta), passou à prática, Primeiro numa empresa de comunicação, onde se ocupou de marketing directo, tornando-se familiar com ferramentas básicas como mailings e call centers. Depois, viveu uma experiência engraçada, trabalhando três anos no negócio da venda directa de aspiradores Rainbow, que, nas suas próprias palavras (ela ainda têm um!), “fazem tudo mais um par de botas”.

“Podia ser divertido, mas não era a minha praia”, diz Joana para explicar a mudança, em 2003, para o Wall Street Institute, onde, ao longo dos últimos oito anos foi fazendo alpinismo na hierarquia até chegar a responsável pelo Marketing para toda a Península Ibérica.

Tal como os irredutíveis gauleses, da saga criada por Goscinny e Uderzo, Joana Figueiredo só tem medo que o céu lhe caia em cima da cabeça. Não teme uma boa controvérsia. De outra maneira não abençoado a campanha de Mupis que o Wall Street Institute tem em curso, em que a cara de Zezé Camarinha aparece em bonecos com o corpo de Mourinho, Obama ou Sócrates, a dizer frases icónicas, tais como: “Aprender inglês vai tornar-te Special”, “Sim, tu consegues aprender inglês” ou “Aprender inglês é porreiro pá”.

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